(Para
Rainer M. Rilke, Willian Blake e Hilda Hilst)
Sem ti eu muito me intrigo
Fico sem trigo e sem pão
Fico um tempão ressentido
Tido sem asa e sem chão.
Fico sem cor, sem ação...
Quando sem ti sou sentido
Me entrego a um sentimentão
Que me põe tão sem sentido.
Sem ti eu perco a destreza
Feito um felino falido
Preso, sem pressa, sem presa...
Girando em torno do umbigo.
Sentigo até tristetigro,
Estreito, embrego, redundo
O mundo de mal comigo
E eu brigo com todo mundo!
Altair de Oliveira - In- O Lento Alento
***
Para ver mais: http://poetaaltairdeoliveira.blogspot.com.br/
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