segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MORADOR DE RUA




Anda de cima para baixo
E vice verso
Sem voz nem espaço

Enriquecem gráficos
Da miséria
São  flashes da falta de cultura
Não Tem cor nem etnia
Apenas  barriga vazia
Sem vaidade
Longe do consumismo
Deserdados  pelo  Deus do capitalismo

Suas existências
São pequenos fluxos
Onde tudo se confunde
Sujos e de parcas aparências

Vitimas de um progresso
Mal programado
Que  enriquece a poucos
E transforma milhares em favelados

      (Orides Siqueira)

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