MANHÃ parece que nasceu do teu riso,
do teu riso de pássaro ou de fonte.
Vibram na tua voz trilhos d'água fresca,
d'água que escorre por entre avances e samambaias.
E as tuas mãos são duas borboletas brancas
voando sobre papoulas e tinhorões,
voando no luz de manhã...
- Ronald de Carvalho, no livro “Epigramas Irônicos e
Sentimentais”, 1922.
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