Penso no cansaço
de ser eu mesma.
No preço da
liberdade que esta longe de ser e só fazer o que nos dá prazer.
Se me cobraram uma
liberdade onde nela terei que seguir uma conduta de comportamento para ser
aceita, tô longe dessa tal.
Se ser livre é não
arriscar em nada, não querer conhecer nada de novo tampouco sentar à mesma mesa
com quem tem nome que incomoda e origem que dá aversão, tô fora!
Curitiba,
tiamanhã!
Nem sei pra onde
vou, mas tô com comichão de ir.
Nada me assusta
mais que discriminação.
Nada mais cruel e
desumano que a rejeição à diversidade.
Curitiba, eu quero
mais.
Lina Faria
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