(Homenagem a Lacan)
Por mais que me busque
Algo sempre me falta
E por mais que tente
Faz-se a cada dia mais difícil
O meu inevitável encontro
Com a Verdade de verdade.
Sempre me acho desigual
Em minhas pretensões descabidas
Fio tênue que me atrela
A obscuras perspectivas
Enquanto flutuo no conteúdo caótico
Do meu escuro campo conceitual.
Como alcançar o impensávael?
- O que sempre existe antes de Ser!
Esse o labirinto em que me debato
Amplo espaço que antecede Tudo:
Subjetividade, inconsciência, vontade. . .
Frações incontáveis da minha condição humana.
- por José Luiz de Sousa Santos, o JL Semeador, na noite de 02/11/2012, na Lapa, depois de uma conversa com minha amiga psicanalista Márcia Mendes, apesar de não termos em momento algum falado de psicanálise -
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