sábado, 3 de novembro de 2012


A inversão semântica reflete o potencial psicológico de antecipar as tragédias emocionais ao nível do amor e dar-lhe contornos profundos de angústia existencial na busca pelo ser. Devemos construir as psicologias e não portarmo-nos como público vulgar de pérolas escondidas da patologia da linguagem. A forma pode ser comunicada e estabelecer diálogo para além dessa abordagem amorosa patológica no curso da existência. Se queremos vender literatura filosófica, ao pé da letra, devemos nos ocupar em transcender a linguagem vulgar para situarmo-nos no horizonte da ética racional do diálogo de sempre.Estamos vendendo muito poucos exemplares... Precisamos de mais criatividade e inspiração estética. Todos os olhares se fecham quando se fala em poesia. É como se todos os caminhos da letra se resumissem à prosa artística. Temos em nós o potencial dionisíaco da palavra para instaurar na poesia o cérebro referencial para a angústia. A criatividade é remédio para a solidão nesse ponto crucial que a discórdia eletrônica causou. Ainda deixo no oráculo de sempre os enigmas do meu pensamento. Ainda amo cada palavra dita por meu mestre, ou "mestra"Devido ao grande número de acessos estabelecidos extra-sensorialmente falando, estamos limitando a abordagem metafísica da nossa amizade ao poder econômico-filosófico da racionalidade mencionada.

Anderson Carlos Maciel

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